segunda-feira, 14 de março de 2011

Desafio

Nada como um bom desafio para animar a vida da gente. Quando somos estimulados à disputa, ao combate, a fazer nosso melhor, parece que a vida fica mais alegre, mais interessante. E é então que damos nosso sangue para vencer. De repente tudo que importa é completar a corrida e chegar ao final do jogo prontos para subir ao pódium. Ser um vencedor implica em superar desafios. Não se deixar abater pelos obstáculos. Fazer-se capaz. Mesmo quando tudo aponta para o fracasso. Mesmo quando todos dizem que não é possível. Criar possibilidades, abrir caminhos para chegar ao seu ideal, à sua meta. É como na letra da música:
"Desafio é não se deixar levar
Desafio é querer e acreditar..."
Assim deve ser o nosso dia a dia. Uma luta constante para se superar, para driblar os "nãos" e fazer acontecer nossos sonhos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Carnaval

Eu sempre gostei muito de carnaval. Costumava frequentar os bailes do Jacarepaguá Country Club. Íamos com uma turma enorme. Meu pai arranjava ingressos grátis para todos os meus amigos. Meus irmãos iam comigo, então ficávamos até o fim do baile. Eram outros tempos. Não havia violência. Os bailes eram basicamente familiares e o ambiente, por isso, era ótimo.Nos divertíamos muito.
Antes do baile, íamos para Marechal ou Bento Ribeiro, onde o carnaval era animadíssimo. Todos nos fantasiávamos: melindrosas, carrascos, coelhinhas... Nada muito sensual, éramos comportadas. Namorávamos bastante, mas nunca ficávamos com desconhecidos. Nossa segurança estava em primeiro lugar. Éramos muito unidos e os meninos nos protegiam.
Uma vez caímos do ônibus em movimento. Quando subíamos o motorista saiu com o carro. Fomos caindo uma a uma atrás da outra... Paramos na delegacia. Demos parte do motorista. Não deu em nada. Ainda assim fomos para o baile. Mas não foi bom. Todas estávamos machucadas: joelhos ralados, braços luxados, cabeças com galos enormes... Eu caí de cabeça, pertinho do meio-fio. Nasci de novo. Poderia ter sido pior, poderia ter sido uma tragédia. Mas não foi. Apenas estragou nossa noite de carnaval.
Hoje, prefiro viajar. O Rio não está pra peixes. Na cidade pequena dá pra curtir um pouco os bailes de rua (há sempre um carro de som; às vezes até "trio elétrico", bem menor do que os da Bahia, é claro), os blocos que arrastam os foliões, com seus nomes engraçados: Peru na Perereca, Rola Cansada, Bloco do Marreco, Arrastão da Vila Geni... Ainda dá pra ver famílias inteiras nessas festas. Isso à noite, pois durante o dia, quando acontece do sol sair (o que não foi o caso em 2011), praia pra que te quero!
O bom mesmo é curtir com a família um feriadão. Poder descansar, passear, brincar, dançar e sair da monotonia diária. O que vier junto, é lucro.